VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU

“Respeitável público, um artista também é feito de carne, osso... e coração!”

Clássico imediato e melodrama irresistível. Para sua formatura, a turma BT42 foi beber nas fontes burlescas e nas raízes da cultura teatral brasileira para criar um espetáculo de formatura emocionado, musical, cômico e crítico. Sob direção de João Batista, a peça é também uma reverência aos antigos atores de circo-teatro, aos comediantes populares e aos artistas mambembes dos quatro cantos do Brasil, todos formadores da nossa identidade cultural.

O texto "VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU”, de Carlos Alberto Soffredini, é uma grande homenagem a esse universo e tornou-se um marco na dramaturgia brasileira. O enredo da peça baseia-se no dia a dia de uma quase falida companhia mambembe de circo-teatro, que está em cartaz com o melodrama Coração Materno, uma história de amor, ganância, poder e traição. Como o destino não pode ser controlado, a peça começa a se misturar com a própria vida dos artistas da companhia, discutindo com ironia e humor as fronteiras entre a arte e a vida.

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Com a palavra, o diretor.

Mãezinha: “Divertir é crime, é?”

VEM BUSCAR-ME QUE AINDA SOU TEU, de Carlos Alberto Soffredini (1939-2001) é uma tragicomédia musical que revela os bastidores e o dia-a-dia de uma companhia mambembe de circo-teatro. “Coração Materno”, melodrama criado a partir da canção de Vicente Celestino (1894-1968) é a trama que permeia a história. A certa altura, a vida dos atores que compõem a companhia passa a se confundir com o roteiro do melodrama que representam.

A montagem, uma livre adaptação do texto original, marca a formatura da querida turma BT42. Em nosso primeiro encontro, os alunos falaram sobre o seu desejo de montar uma peça “brasileira, com drama, comédia e música”. Aí está.